O Largo Tereza Batista quase veio a abaixo, domingo (10/07/22), com as apresentações da Cumbia Sonora Amaralina e da banda Vitrolab. O Projeto Mais Humano lotou a praça desde às 17h, com o melhor da música colombiana e o sociopagotrap do Vitrolab. Quando se pensava que a lotação estava esgotada, chegava mais e mais humanos. Difícil, mesmo, foi convencer o povo que o show tinha hora pra acabar, tamanho era os pedidos de bis.
A Orquestra de Cumbia Sonora Amaralina ditou o ritmo do público na abertura do Projeto Mais Humano, com seu repertório autoral e releituras do tradicional colombiano. Cumbia é patrimônio imaterial da Colômbia, o que combina muito com Pelourinho, em seu trote curto e percussivo e naipe de metais. Ainda mais quando tocam Clandestino, de Manu Chau. Destaque também para a autoral Quarenteniando, composta no período da quarentena epidemiológica, e Margarida Chorona, da Timbalada. É! Quando ganha sotaque baiano, pinta logo uma outra energia.
E o Vitrolab fez um show do jeito que o baiano gosta (do jeito que a baiana quer). Nem tinha mais espaço no Largo Tereza Batista quando os irmãos Guga (voz e guitarra) e Marcelo Barbosa (voz, baixo e programações), além de Milton Batata (percussão), subiram no palco. O Vitrolab ainda conta com o auxílio luxuoso de Luiza Carla nas projeções. O povo queria ouvir as músicas do último álbum da banda. Os meninos começaram com Adeus Babilônia e seguiram com Bicho de Sete Cabeças, Soteropolitana, Fake... A granja que o Vitrolab planta, a cada show, aumenta mais!
O Projeto Mais Humano com Vitrolab e Banda Sonora Amaralina é um patrocínio do Governo do Estado da Bahia através da Bahiatursa e faz parte da programação do Projeto Pelô da Bahia, que integra a estrutura do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI/Secretaria de Cultura do Estado da Bahia) na promoção da diversidade cultural, de forma acessível ou gratuita, nos espaços culturais do Pelourinho.
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