O batuque pode até ser de rua, mas o encontro musical da noite de sábado (02/03/22), no Largo Pedro Arcanjo, com certeza será acadêmico. Os grupos Oficina de Sons e Atabasabar desenvolvem um estudo muito apurado sobre as influências das culturas tradicionais africanas, suas vertentes afro-brasileiras, e seus instrumentos de percussão. Para ter acesso a este encontro memorável para o panorama percussivo baiano é necessário levar o comprovante de vacinação e documento com foto, além da máscara de proteção.
As meninas do Oficina de Sons abrem a noite, às 20h, sob a batuta da percussionista e criadora do grupo, Poliana Coelho. Mas um palco é muito pouco para o número de integrantes, que também ocupam a plateia, o que gera um efeito contagiante com o público a cada execução de um samba reggae, samba de roda, capoeira, cirandas e ijexás. Depois assume o palco o grupo Atabasabar, que desenvolve estudos em criações rítmicas, mesclando as influências do Senegal-África e dos sagrados toques ancestrais como o Candomblé e Umbanda. Um encontro para amantes da percussão, dos tambores e dos ritmos afro-brasileiros.
O Batuque de Rua, com Oficina de Sons e Atabasabar, é um patrocínio da Bahiatursa que faz parte da programação do Projeto Pelô da Bahia, que integra a estrutura do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI/Secretaria de Cultura do Estado da Bahia) na promoção da diversidade cultural, de forma acessível ou gratuita, nos espaços culturais do Pelourinho.
