Quem optou pelo Largo Tereza Batista, na noite de abertura oficial do Carnaval de Salvador, teve a grata oportunidade de conhecer a Cumbia da Banda Sonora Amaralina. Uma mistura entre as culturas africana, espanhola e ameríndia, a Cumbia é um estilo musical que nasceu na Colômbia e rapidamente se espalhou por toda “latinoamérica”. A palavra Cumbia vem de Cumbé, que significa festa. Lembra Salsa, mas não é, parece Merengue, mas é diferente, a Cumbia é um ritmo que contagia quem ouve e desperta aquela vontade de pegar quem está do lado para bailar pelo salão. Quando menos se espera, já estamos pedindo cerveja em “portunhol”.
A Banda Sonora Amaralina, como indica o sobrenome, nasceu justamente naquele bairro que passa rápido quando se está num buzo do Rio Vermelho em direção da Pituba. Pois foi alí que Matias, um “arrentino” nacionalizado baiano, juntou nove músicos para se enveredar no repertório tradicional da Cumbia, com muita percussão, metais e sopro. Além de argentino, a banda tem chileno uruguaio e até baiano, a exemplo da belíssima voz Sandra Regina. Pra quem não descobriu ainda, baiano é a nacionalidade de muitos brasileiros neste Carnaval. A Sonora Amaralina já possui também um repertório autoral e aguardem para este ano o lançamento do primeiro CD.
Ficha:
O quê: Banda Sonora Amaralina
Quando: Quinta-Feira(21 fevereiro), a partir das 19h
Onde: Largo Tereza Batista (Pelourinho)
Quanto: Entrada gratuita
A Banda Sonora Amaralina se apresentou como parte da programação do Projeto Pelô da Bahia, que integra a estrutura do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI/Secretaria de Cultura do Estado da Bahia) na promoção da diversidade cultural, de forma acessível ou gratuita, nos espaços culturais do Pelourinho.
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