Pedro Archanjo em Movimento




Ninguém ficou parado na Sexta em Movimento, que antecipou o Carnaval que já se anuncia pelas ruas de Salvador para nativos e turistas. A noite de sete de fevereiro foi de muito swing e samba duro, no encontro do Samba do Vai Kem Ké com a banda Swing do Luh, no Largo Pedro Archanjo, Pelourinho. Resultado? Casa cheia, como o povo gosta. A abertura ficou por conta do Swing do Luh, por volta das 20h, antecedendo o mais puro samba de rua do Vai Kem Ké. A entrada, para a satisfação geral da nação do samba, foi gratuita.











Luciano Sant’anna tomou como missão de vida colocar swing onde não existia. Imagine música sertaneja, aqueles que tocam em dupla, com uma swingada baiana? Pois deixe de imaginar pois essa é a pegada da Banda Swing do Luh. A versão em Swingnejo de “Quando a bad bater”, de Luan Santana, arrebenta qualquer cinturão de couro com fivela de aço. E a galera sabe muito bem o que fazer. Ainda mais quando Luh manda mainha e painho descerem; bem gostoso e devagarinho; e puxa do pagode um samba de roda. Essa é a chamada para a atração da noite: O Samba do Vai Kem, Ké











Criado pelo compositor, maestro e multi-instrumentista Augusto Conceição, e o produtor e percussionista Lomanto Oliveira, o Samba do Vai Kem Ké é certeza de rodas de samba. O som é contagiante desde os tempo da Federação, imagine agora no Pelourinho. É um tal de bater com a palma da mão, de sambar miudinho, pés descalços, e de girar o corpo até encontrar o foco, ou perdê-lo completamente. “Quixabeira”, “Chapéu de Palha”, “Marinheiro Só”, “Filho da Bahia”, “Leva o Carro”, o Vai Kem Ké mistura clássicos com autorais, em ritmo caboclo.  Tudo isso com o acompanhamento luxuoso das sambadeiras Júlia Carvalho, Larissa Lima e Rafaela Mustafá.












Ficha:

O quê: Sexta em Movimento, com Samba do Vai Kem Ké e Swing do Luh
Quando: sábado (7 de fevereiro), a partir das 19:30
Onde: Largo Pedro Archanjo (Pelourinho)
Quanto: Entrada gratuita
O Samba do Vai Kem Ké s faz parte da programação do Projeto Pelô da Bahia, que integra a estrutura do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI/Secretaria de Cultura do Estado da Bahia) na promoção da diversidade cultural, de forma acessível ou gratuita, nos espaços culturais do Pelourinho.



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