Esperando Momo




Geralmente os dias que antecedem ao período momesco são de grandes expectativas pela folia. O calendário fica mais longo, os dias parecem que tem 48 horas, e é nítida a vontade de extravasar o grito de Carnaval da garganta. Pois a Banda Swing do Luh e Noélia Marcell resolveram esse incômodo de baianos e turistas com o Projeto Esperando Momo, em uma noite de muito swing no Largo Pedro Archanjo, quarta-feira (19/02), no Pelourinho. Até Alexandre Guedes (Motumbá), que não é de ficar esperando, apareceu pra dar uma canja no palco. E a quarta-feira se fez gorda ao som de muito samba e de todas as suas vertentes.











Tudo começou com a voz potente e a presença marcante de Noélia Marcell. Linda de vermelho e branco, as cores de Xangô, Noélia Marcell mistura clássicos como Ilê Pérola Negra com a sofisticada Banho de Folhas, de Luedji Luna, ao mesmo tempo em que passeia por sucessos como Toda Menina Baiana e Olhos Coloridos. Lá pras tantas, Alexandre Guedes não resistiu e subiu no palco para um dueto com Noélia, eletrizando a Pedro Archanjo. Os dois juntos é de encher os olhos e lavar a alma!












Luciano Sant’anna assumiu o palco da Pedro Archanjo para instituir o reinado da swingueira. Pagode, pagodão, swingnejo, axé, o que você imaginar a Banda Swing do Luh “bota” pra explodir no palco. A turistada não acreditava na versão em swingnejo de “Quando a bad bater”, de Luan Santana, e se acabava no sobe e desce do pagode baiano. E é um tal de “desce com a mão na cabeça”; “mexe mainha, mexe painho”, “parando no meio”, “mexendo gostoso, devagarinho”. Quem disse que Momo ficou esperando pra cair na folia?













Ficha:

O quê: Esperando Momo, com Swing do Luh e Noélia Marcell
Quando: quarta-feira (19 de fevereiro), a partir das 19:30
Onde: Largo Pedro Archanjo (Pelourinho)
Quanto: Entrada gratuita
O Projeto Esperando Momo faz parte da programação do Projeto Pelô da Bahia, que integra a estrutura do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI/Secretaria de Cultura do Estado da Bahia) na promoção da diversidade cultural, de forma acessível ou gratuita, nos espaços culturais do Pelourinho.

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