Do Jeito que o Baiano Gosta!


O domingão (28/08/22) foi uma mistura de cores, corpos e almas, com o encontro do guitarrista Jotaerre com a banda Vitrolab. O Projeto Mais Humano lotou o Largo Tereza Batista para uma noite de muito groove e swing, com o melhor da música afro-baiana eletrônica. A abertura foi com Jotaerre, guitarrista do Psirico, com seu experimentalismo transversal ao pagode, trap, rock e reggaeton. Mas quem fechou o domingo foi a banda Vitrolab, que definitivamente fincou a bandeira no chão da praça, marcando a Tereza Batista como território Mais Humano.











A batida inconfundível do pagode, mesclada a levada do trap, reggaeton e metal. Não é muito difícil definir o som do compositor e guitarrista Jotaerre, mesmo com toda sua verve experimentalista. Difícil mesmo é ignora-lo. A ambientação sonora vai surpreendendo a mente ao mesmo tempo em que a batida do pagodão vai dominando o corpo. Esse é o espírito da coisa!  Integrante do Psirico desde 2013, Jotaerre é um guitarrista inquieto, criativo e de riffs marcantes, cujo nome já está marcado no panteão do pagodão baiano. E não se iludam com a cara de menino. Jotaerre é um veterano com mais tempo de estrada que urubu tem de vôo. 











O Largo Tereza Batista já pode ser considerada a segunda casa do Vitrolab. E a noite de domingo (28/08/22) não foi diferente. A tríade formada pelos irmãos Guga (voz e guitarra) e Marcelo Barbosa (voz, baixo e programações) e Milton Batata (percussão) lotou a praça mais uma vez  pra curtir as músicas do álbum Mais Humano. Misturando sucessos antigos com a nova safra musical, o show Mais Humano é uma catarse. Adeus Babilônia, Cabeça, Soteropolitana, Fake, Ouro Pouco podem ser conferidas nas redes sociais, ao lado das já consagradas releituras de Bicho de Sete Cabeças, Odara e Deus lhe Pague. Mais Humano é um show do jeito que o baiano gosta!






Projeto Mais Humano, com Vitrolab e abertura de Jotaerre, faz parte da programação do Projeto Pelô da Bahia, que integra a estrutura do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI/Secretaria de Cultura do Estado da Bahia) na promoção da diversidade cultural, de forma acessível ou gratuita, nos espaços culturais do Pelourinho.

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