A Matriz Africana do Motumbá e do Samba do Vai Kem Ké



Angola, Congo, Moçambique, Benin, Guiné, Nigéria, Senegal. Aproximadamente cinco milhões de pessoas foram escravizadas nesta região da África e trazidas para o Brasil onde foram marcados e deixaram sua marca. Pois além de sua força de trabalho, os africanos trouxeram  também todo conhecimento de suas culturas, saberes, tradições e valores civilizatórios. É essa Matriz Africana que o Motumbá e o Samba do Vai Kem Ké vão referenciar no próximo dia 27 de dezembro no Largo Quincas Berro D'Água, Pelourinho. Com o Projeto Matriz Africana, a partir das 19h30, as bandas apresentam seus novos repertórios (vejam os vídeos) e dividem o palco com a Banda Didá, que fará um cortejo pelas ruas do Pelourinho para anunciar o Show.


Liderada pelo cantor, instrumentista e compositor Alexandre Guedes e com mais de 15 anos de história, a Motumbá alia percussão a instrumentos de corda. Nesta noite apresentará suas novas canções a exemplo de Odoyá. “Queremos com este show gerar energia positiva para o ano que vai chegar. Transmitir uma mensagem de paz e boas vibrações”, explica o músico. “Motumbá em Yorubá é um pedido de benção, por isso vamos pedir a benção para um novo ano”, completa.



O Samba do Vai Kem Ké se propõe à preservação e renovação do legítimo samba da Bahia, valorizando a tradição do Samba de Roda, Samba Duro e do Samba Junino. “O Vai Kem Ké retoma a tradição do Samba Junino, que sempre foi de rua; a vivência da roda de samba, a conversação, essa troca de sentimentos bons, um certo fervor da percussão e a dança”, explica o maestro Augusto Conceição, o criador do grupo. No ano passado, o Samba Junino, movimento artístico nascido nos anos 70, foi reconhecido como o primeiro bem imaterial de Salvador.




Ficha:
O quê: Projeto Matriz Africana
Quando: Sexta Feira (27 de dezembro), a partir das 19h
Onde: Largo Quincas Berro D'Água (Pelourinho)
Quanto: Entrada gratuita
A Matriz Africana faz parte da programação do Projeto Pelô da Bahia, que integra a estrutura do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI/Secretaria de Cultura do Estado da Bahia) na promoção da diversidade cultural, de forma acessível ou gratuita, nos espaços culturais do Pelourinho.

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